
O Tesouro Direto é uma das formas mais simples e seguras de começar a investir no Brasil. Com valores acessíveis, liquidez diária e respaldo do Governo Federal, ele atrai cada vez mais investidores iniciantes. Para quem nunca investiu, este guia traz o passo a passo com dicas de especialista para quem deseja aplicar sem complicações; confira.

O Tesouro Direto é um programa do Governo Federal que permite a pessoas físicas comprarem títulos públicos pela internet, de forma simples e acessível. Esses títulos funcionam como empréstimos que o investidor faz ao governo, em troca de remuneração sob a forma de juros.
O primeiro passo é abrir uma conta em uma corretora ou banco autorizado e transferir os recursos para a conta de investimento. Em seguida, é possível realizar a aquisição dos títulos diretamente pelo site ou aplicativo do Tesouro Direto. O processo é simples e pode ser realizado inteiramente de forma digital; confira o guia.
Passo a passo para investir em Tesouro Direto
1. Escolha o título adequado
A seleção do título depende do prazo e do objetivo do investimento. Para quem busca liquidez imediata e menor oscilação, o Tesouro Selic é indicado, funcionando como uma reserva de emergência.
O Tesouro Prefixado apresenta taxa definida no momento da compra e é recomendado para investidores que pretendem manter o título até o vencimento. Já o Tesouro IPCA+ oferece proteção contra a inflação e destina-se a objetivos de longo prazo, como aposentadoria, afirma o diretor da empresa Plano, Ricardo Hiraki.
“A escolha deve considerar o horizonte de aplicação: curto prazo, Selic; médio, Prefixado; longo, IPCA+”, orienta o CEO.

2. Valores iniciais e marcação a mercado
- O Tesouro Direto permite compras fracionadas, viabilizando a aplicação com valores reduzidos;
- O preço dos títulos sofre variação diária em função das taxas de juros. Tal atualização afeta apenas investidores que optam por vender antes do vencimento;
3. Liquidez e segurança
O resgate de recursos solicitados em dia útil é creditado na conta do investidor no dia seguinte. O Tesouro Direto é considerado o investimento mais seguro do país, respaldado pelo Governo Federal. O risco de inadimplência é extremamente baixo, segundo Ricardo.
4. Estratégias para investir em Tesouro Direto
A decisão entre aplicar um valor único ou realizar aportes periódicos depende do perfil do investidor. Contribuições regulares favorecem a disciplina e permitem aproveitar diferentes cenários de taxas de juros. A estratégia precisa ser compatível com os objetivos e o horizonte de investimento.

Erros mais comuns e como evitá-los
Entender a dinâmica do Tesouro é essencial para evitar frustrações. O especialista lista os deslizes mais frequentes.
“O erro mais comum é vender antes do prazo por não compreender a marcação a mercado. Outro é investir sem objetivo definido ou colocar todo o dinheiro em títulos de longo prazo, sem manter reserva de emergência”, finaliza Ricardo Hiraki.
*Com supervisão de Guilherme Fortunato
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